Eu sou negro nagô

Esquilo (Abada)

Ôh sinhá, ôh sinhô Lê lê lê, eu sou negro nagô

Eu sou negro sim seu moço Não négo de onde venho Trago na péle a cor negra E todo orgulho que tenho

Já trabalhei na lavoura Na colheita de algodão Quebrei milho, cortei cana Já sofri humilhação

Hoje não sou mas escravo Não vivo mais na corrente Pois eu nascí pra ser livre Nessa vida ninguém mais me prênde