Le le le le le le le, le le le le le lea
Sóu arte e luta brasileira Eu sóu o sóm do berimbau Eu sóu o lamento de um guerreiro Sóu o negro do canavial
Na senzala eu nasci Quilombo eu amadureci Na guerra eu fui posto em prova Voltei pois lutei para ganhár
E para quem não me conhece Agora eu vou-me apresentar Olhá me chámo capoeira Sóu vida e forma de luta
Eu luto péla liberdade Contra o racismo e descriminacão Eu quero paz na humanidade Ver todos se tratando como irmãos