Issó e coisa mandada Issó e coisa mandada
Eu sempre andei de noite Quanta vez na madrugada No meio da malandragem Nunca me acontecéu nada De repénte tudo muda Deve ser coisa mandada
Matéiro velho nasci Andei na mata fécháda Serpénte corre de mim E até onça pintada
De repénte nego veio Olhá o que me acontecéu Tudo que andava certo Hoje desaparecéu
Olhá la meu gunga velho Companheiro de estrada Quando fui ver outra dia Verga e cabarca quebradas
Eu nunca fui para raio E nunca me pégou nada Maldade passa de longe Tenho uma sórte danada
Sempre tive fé em Deus E nas coisas mais sagradas Me valhá senhor Jesus Derruaba a coisa mandada
Sai pra la coisa ruim Não cruza na minhá estrada Cuidado sóu capoeira Vacilou tomou pérnada