Ê canaviá, ê canavieiro Olha canaviá Ê canaviá, ê canavieiro Ê canaviá, canavieiro, canavieiro, corta cana, corta cana Ê canaviá, canavieiro, canavieiro, corta cana, corta cana
Era escravos africanos, Trazidos de navio Mas escravo atual É de todo canto do Brasil
O escravo do passado Trabalhava até morrer E o escravo de hoje em dia, Peleja pra sobreviver
Deixou família, Deixou saudade Se vai voltar É só mesmo Deus quem sabe
Que vida é essa, Não pode ser uma sina Sofrer no canavial E enricando a usina
Faça chuva ou faça sol, Não tem hora pra parar Se a morena do cabelo verde, Maria Bonita tem que cortar
Que colheita amarga, Caiana não tem sabor Se pensar que teve fim A escravidão não acabou