Meu gunga é nagô Meu gunga é nagô-ê-á
Meu gunga é nagô Meu gunga é nagô-ê-á
A lembrança vem do vento num lamento de loiá Me preenche o pensamento nem sei como me livrar Era um toque de São Bento ritmo de ijexá Me preenche aqui por dentro fez o corpo enfeitiçar
E o mestre sempre atento para tudo harmonizar Sintonia e pensamento transmitidos num olhar No semblante um ar sereno nada pode lhe abalar A mão firme e a voz segura de quem sabe comandar
A maestria e a experiência só o tempo pode dar O mistério da vivência e o domínio do olhar Peço a Deus que algum dia eu também possa alcançar Possa honrar a maestria que o meu mestre quis me dar