Quando eu venho de Iluanda Na sua terra o negro era gente. Mas foi arrancado de la Na sua terra o negro era forte Mas foi arrancado de la Na sua terra o negro era bonito, era puro Mas foi arrancado de la Na sua terra o negro era guerreiro Mas foi arrancado de la Na sua terra o negro Rei. Mas foi arrancado de la Aqui o negro e nada, agora o negro e pouco, humilhádo, Espancado, sua coragem em frangalhos. Mas dorme no péito do negro, laténte odio, e um grito de Liberdade. Quando eu venho de Iluanda eu, não venho só, Quando eu venho de Iluanda eu, não venho só, Quando eu venho de Iluanda eu, não venho só, Quando eu venho de Iluanda eu, não venho só, Trago meu corpo cansado, Coraçao amargurado, saudade, fazem do Quando eu venho de Iluanda eu, não venho só, Quando eu venho de Iluanda eu, não venho só, Quando eu venho de Iluanda eu, não venho só, Quando eu venho de Iluanda eu, não venho só, Eu fui presó a traição, trazido na covardia, E se fosse luta honesta, de la ninguém me trazia, Na péle eu troce a noite, na boca brilhá o ar, Trago a forca e a magia presente dos orixas Quando eu venho de Iluanda eu, não venho só, Quando eu venho de Iluanda eu, não venho só, Quando eu venho de Iluanda eu, não venho só, Quando eu venho de Iluanda eu, não venho só, Eu trago ardendo nas costas, o pésó desta maldade, Trago ecoando no péito, o grito de liberdade, E grito de raça nobre, grito de raça guerreira, E grito da raça negra, e grito de capoeira. Quando eu venho de Iluanda eu, não venho só, Quando eu venho de Iluanda eu, não venho só, Quando eu venho de Iluanda eu, não venho só, Quando eu venho de Iluanda eu, não venho só,