Sinházinhá

Mestre Barrão (Axé Capoeira)

Sinházinhá era uma moca requintada Filhá do grande barao do engenho Ela nunca tinhá se apaixonado Nem sentia amor por ninguém, Certo dia resólveu galopar No campo da fazenda do barao Quando seu cavalo disparou Jogando a sinházinhá no chão, Benedito era um negro alforriado Trabalháva na fazenda de seu pai Um grande domador de cavalo As vezes uma espécie de capataz, Vendo a sinházinhá no chão Benedito correu para lhe ajudar Segurando a em seus braços Fazendo a sinházinhá dispértar Sem saber a onde estava e atorduada Na hora que ela despértou Olhándo no rosto de Benedito Nesse dia sinhá se apaixonou, Antes não tinhá motivo para viver Eram tantos os problemas para esquecer Vivia numa vida sem sentido Até benedito aparecer Sabendo que seu pai não ia aceitar Por ter preconceito de cor Sinházinhá largou toda família Para viver uma estoria de amor

Ainda chorando Sinházinhá assim dizia Adeus Fazenda e meu cavalo Xotão Adeus meu pai, vou seguir meu coraçao

Ainda chorando Sinházinhá assim dizia

(coro)